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Dis (Places)
Clara Imbert + Divine Southgate-Smith
[17/05/18 - 15/06/18]

Foco Galeria Dis (Places)

LANDSCAPE STUDY I, II, III, 2018 | Clara Imbert

Impressão sob madeira pintada

Dimensões Variáveis

Foco Galeria Dis (Places)

SOUND TUNNEL, 2018 | Divine Southgate-Smith

MDF, Gesso, Som

Dimensões Variáveis

Foco Galeria Dis (Places)

SOUND TUNNEL, 2018 | Divine Southgate-Smith

MDF, Gesso, Som

Dimensões Variáveis

Foco Galeria Dis (Places)

ENDLESS PERSPECTIVE, 2018 | Clara Imbert

Metal, Lente Convexa, Lupa

Dimensões Variáveis

Foco Galeria Dis (Places)

ENDLESS PERSPECTIVE, 2018 | Clara Imbert

Metal, Lente Convexa, Lupa

Dimensões Variáveis

Foco Galeria Dis (Places)

ENDLESS PERSPECTIVE, 2018 | Clara Imbert

Metal, Lente Convexa, Lupa

Dimensões Variáveis

Foco Galeria Dis (Places)

SPACE IN PERFORMANCE I & II, 2018 | Divine Southgate-Smith

Posição 200 54

84 x 72 cm

Foco Galeria Dis (Places)

SPACE IN PERFORMANCE I, 2018 | Divine Southgate-Smith

Posição 200 54

84 x 72 cm

Foco Galeria Dis (Places)

SPACE IN PERFORMANCE II, 2018 | Divine Southgate-Smith

Posição 200 54

84 x 72 cm

Foco Galeria Dis (Places)

UNTITLED, 2018 | Divine Southgate-Smith

MDF, Tinta

60 x 40 cm

Foco Galeria Dis (Places)

Vista da Exposição

Foco Galeria Dis (Places)

Vista da Exposição

Dis (Places), uma exposição de Clara Imbert e Divine Southgate-Smith compreende um novo corpo de trabalho que as duas fundadoras do ( ) PARENTHESIS STUDIO criaram durante o ano passado. A exposição mostra algumas das primeiras investigações colaborativas deste duo relativamente aos seus interesses comuns nas propriedades temporais, semióticas e ópticas do espaço.
Ao adoptar uma abordagem física e metafórica com base na desconstrução e reunião das geometrias do espaço da galeria, a dupla pretende apresentar um ambiente que permite uma exploração sensorial. Focando-se nas possíveis intersecções que existem entre linguagem (forma literal e conteúdo implícito) e espaço (temporal e abstracto), apresentam-nos uma justaposição de instâncias onde os objectos no espaço tornam-se navios etéreos em constante movimento no tempo. Como resultado, está implicada uma sensação simultânea de instabilidade e ordem, contemplada nos objectos acústicos, visuais e espaciais. Deste modo, o que à primeira vista parece estático, está, na verdade, em constante movimento, ressoando no enquadramento das paredes da galeria.
Simetria / assimetria, dissonância / consonância, proximidade / distância, fragmentam o espaço actuando quase como símbolos que emergem sem ordem de nida.
Os objectos tornam-se uma sequência, trabalhando como dimensões perceptíveis e imaginadas, permanentemente à beira do deslocamento. Ao entrar no espaço especí co, podemos observar símbolos fugazes como a superfície de um espelho ou a perspectiva distorcida de uma forma. O ritmo de um dispositivo duradouro e de uma imagem em movimento é equilibrado e de seguida desequilibrado, enquanto luzes projectadas criam escapatórias, e surgem paisagens ilusórias. Na transformação progressiva de um horizonte, o espectador detecta alterações nas composições.ions.
Ao navegar, o espaço evidencia relevos esculturais feitos de materiais como o metal, vidro e madeira em paralelo com desenhos, impressões e textos. Ecrãs e projecções incitam a comunicação entre outros elementos indicativos do tempo como a água, areia e pedras. Os elementos serão usados em conjunto ou separadamente, actuando como vestígios da formação temporal de um espaço.
No limite, as representações virtual e material das peças são estudadas, analisadas transversalmente até ao ponto onde as cores tornam-se luzes e as linhas tornam-se formas, delineando um método para a sua compreensão, e numa simbiose criam a sua própria linguagem espacial.
“No nal, não só é o espaço visto como linguístico, mas a linguagem é vista como espacial”
‘Thinking Space’ Mike Crang and Nigel Thrift