Manon Harrois (n. 1988) vive e trabalha em Troyes, França. Estudou na ENSAAMA em Paris e foi premiada com o Prémio de Pesquisa Jean Walter Zellidja da Académie Française pelo seu trabalho. Harrois passou um ano no deserto do Saara, no Níger, junto aos povos Tuareg e Fulani. Apresentada em 2014 por Gilles Fuchs, expôs na Galerie Premier Regard. Desde 2009 até hoje, a sua pesquisa tem sido apoiada por Germain Viatte.
A obra de Harrois é descrita pela artista como uma série de experiências que procuram estabelecer-se num território de múltiplas interconexões, gestos e suportes. O seu trabalho tem sido regularmente apresentado em França e no estrangeiro, em espaços como Second Room, Antuérpia (2024); Galerie Kai Erdmann, Berlim (2022); RL52, Berlim (2022); Fundação Dom Luís, Cascais, Portugal (2022); Zuostant, Berlim (2022); UMPRUM, Praga (2022); SixtyEight Art Institute, Copenhaga (2022); Galeria Foco, Lisboa (2023); e Spoiler Zone, Berlim (2023). Colaborou também extensivamente com Sara Bichão, nomeadamente no contexto da Bienal AnoZero, em Coimbra (2017), e em exposições como “Clorophilia” na Porta 33, Madeira (2020-2021) e “Sonic Geometry” no Arquipélago – Centro de Artes, Açores (2018). MAC Valdivia, Chile (2017).
Harrois também completou várias residências artísticas, incluindo na Residency Unlimited, NYC (2014); MAC Valdivia, Chile (2015); Sharjah Art Foundation, Emirados Árabes Unidos (2016); CNCM Césaré, Reims (2015-2018); CAMAC, Marnay-sur-Seine (2016); Artiste en Résidence, Clermont-Ferrand (2017); CAC/Passages, Troyes (2014-2019); Porta 33, Madeira, Portugal (2019); e FRAC Champagne Ardenne (2020).
O seu trabalho foi apoiado pela DRAC Grand Est, pela Região Grand Est e pelo CNAP (2021-2022), e integrou a coleção pública do FRAC Champagne Ardenne (2021). Está também representado em várias coleções privadas.