Maria Appleton (n. 1997) é uma artista portuguesa que vive em Lisboa. A sua prática artística explora a relação entre cor e forma através de técnicas como a tinturaria, a tecelagem e a impressão. Appleton cria composições em camadas com algodão, seda e tecidos industriais, produzindo transparências abstratas vibrantes que reagem à luz e às interações espaciais.
O seu trabalho investiga espaços liminares , tanto emocionais como físicos, onde códigos geométricos e impressões cromáticas convergem para formar composições cartográficas ligadas à memória coletiva. Ao negociar o equilíbrio entre a presença tangível e a ausência simbólica, a obra de Appleton evoca sensações, sonhos e recordações, dialogando com a arquitetura dos domínios público e privado.
Appleton estudou na Camberwell College of Arts e na Chelsea College of Arts, em Londres. Expôs individualmente no Espacio Tacuarí (Coleção Vergez), Buenos Aires (2024); na Casa da Cerca, Almada (2024); na Hatch, Paris (2023); na ARCOmadrid e na Galeria Foco, Lisboa (2021). Participou também em residências artísticas na Cité Internationale des Arts, Paris (2022), com o apoio do Institut Français e da Fundação Calouste Gulbenkian, e na Fondation CAB, Bruxelas (2024).
O seu trabalho integra várias coleções públicas e privadas, incluindo a Coleção António Cachola, a Fundação CAB e a Coleção Vergez.