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Excuse me, can you tell me how to get out of here ?
Clara Citron
[11/10/18 - 25/10/18]

Foco Galeria Excuse me, can you tell me how to get out of here ?

Excuse me, can you tell me how to get out of here ?, 2018

Acrílico, fita adesiva, giz, papéis sobre tecido

300 x 400 cm

Foco Galeria Excuse me, can you tell me how to get out of here ?

Can I take two ? I want five, 2018

Acrílico e fita adesiva sobre plexiglass e papel

24 x 18 cm

Foco Galeria Excuse me, can you tell me how to get out of here ?

Sorry I am closed, 2018

Acrílico e fita adesiva sobre plexiglass e papel

24 x 18 cm

Foco Galeria Excuse me, can you tell me how to get out of here ?

I am not coming back for a while, 2018

Acrílico e fita adesiva sobre plexiglass e papel

24 x 18 cm

Foco Galeria Excuse me, can you tell me how to get out of here ?

Do we have to fight ?, 2018

Acrílico e fita adesiva sobre plexiglass e papel

24 x 18 cm


Para onde ir?
Tornar-se o quê?
Não quem

Temos de lutar?
Para quê?
Atenção ao fechar das portas.

Posso levar dois?
Quero cinco.
Talvez mais.

Desculpe, pode dizer-me como sair daqui?

Estou pronto a ser usado.

Desenhos eruptivos, palavras cruas para carne tenra.
O trabalho de Clara Citron não pretende sublimar a relação do íntimo, é exercido pelo instinto. Por fatos não verbais ou simples da vida, ela apresenta uma história, talvez sem protagonistas, que assim se submete aos interrogatórios mais íntimos.
Sem conivência ou militância, ela olha para o que vai enfrentar e se pergunta como encarar isso.
Suas peças retranscrevem o que em nós esconde, à espreita da sombra do bom pensamento. A simplicidade dos materiais utilizados, o acúmulo de informações, colagens e superposições se aplicam a desconstruir o a priori, dando forma aos irônicos paradoxos que nos constituem.

«Excuse me, can you tell me how to get out of here ?» disseca maliciosamente as diferentes figuras tradicionais de filha, esposa e mãe. Podemos aspirar a outros destinos? A narração é pontuada por várias representações, seja um mapa de um céu sonhado, uma mortalha manchada ou ícones isolados. Apesar do seu trabalho ser obviamente inspirado na sua vida diária, ela sonha nos seus desenhos com um mundo no qual a fúria de um útero faria a humanidade rir.