Hyland é uma viagem sem retorno na qual o artista desafia o visitante a caminhar sem as habituais redes conceptuais orientadoras. Impõe uma vertigem narrativa em que sinaliza vestígios documentais, presenças irredutíveis e inicia o visitante ao segredo idiossincrático. Daniel tece uma teia instalativa que acorrenta o visitante sensorialmente e o abandona à trama labiríntica. É dentro desta arena que são soltas ameaças, pulsões e mistérios, frequências milenares que nos assaltam desde o primeiro dia e que hoje convertem-se tecnologicamente e mergulham mais fundo nos abismos da alma humana.