Nasceu em Leiria, 1992. Vive e trabalha em Lisboa.
Iniciou Mestrado Integrado em Arquitetura, na Área de Especialização em Urbanismo, na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa (FAUTL) em 2011, altura em que começou a desenvolver o seu interesse pela fotografia.
Paralelamente ao seu percurso académico, desenvolveu vários projectos em diferentes áreas artísticas. Integrou o projeto educativo ANEXO do Arquivo 237. Recentemente iniciou formação na área da performance, dirigido pelo Tiago Vieira, na Latoaria.
Tem vindo a desenvolver um trabalho entre fotografia e performance. Em 2016 integra a programação da Ribera – Primeiros Sintomas com a sua primeira exposição individual intitulada de ‘o corpo sem identidade’.
Alguém acaba de passar – toda a gente passa. Salto a vedação, quase por instinto. Aquele lugar pulsava, mesmo na ausência e perante o abandono. Seduz-me o vazio urbano, a transformação da potência de um lugar em ato, o espaço agora vago e esquecido. Ter a ruína como o meu lugar – onde a memória ainda não foi assassinada. Bruno José Silva toma o vazio preexistente e, através da sua câmara documenta-o e acrescenta-lhe outro significado. Vai ao local e (re) descobre – procura e carrega os destroços de um lugar esquecido, reenquadra-os num novo território. Um possível novo lugar. O objeto e a sombra criam um corpo, uma nova escultura. O processo continua.