Márcio Vilela (n.1978, Recife – Brasil), vive e trabalha em Lisboa.
É licenciado em fotografia pela Escola Superior de Tecnologia de Tomar e mestre pelo European Master of Fine Art Photography no IED Madrid.
Sua pesquisa relaciona-se com os estudos da paisagem e com as relações entre a arte e a ciência, sendo frequente o seu envolvimento com instituições de investigação em astrofísica, engenharia aeroespacial, hidrografia entre outras.
Em 2008 foi um dos sete artistas selecionados para o prémio Anteciparte. Em 2010 desenvolveu uma residência artística de dois anos no Carpe Diem Arte e Pesquisa, da qual resultou a exposição individual Mono, em 2012. Neste mesmo ano foi selecionado para o prémio Abre Alas 8, promovido pela galeria A Gentil Carioca, no Rio de Janeiro. Ainda em 2012 participou de uma residência artística na Ilha de São Miguel, nos Açores, a convite da Galeria Fonseca Macedo.
Desta residência resultou, em 2014. a exposição Azores e o lançamento de um livro de artista com o mesmo nome. No mesmo ano, realiza, a convite do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, uma residência artística na cidade do Recife, com a intenção de desenvolver um novo trabalho artístico sobre paisagem e estudo de cor. Em 2015 integrou as Residências Criativas do Pico do Refúgio, na Ilha de São Miguel, desenvolvendo as bases de investigação para a série Satellites.
Em 2018 foi um dos artistas convidados a participar na série Um.Artista, do realizador Markus Avaloni, com estreia no mesmo ano no Canal Arte1 Brasil.
Em 2019 apresenta o proieto Estudo Cromático para o Azul no Museu de Arte Contemporânea de Brasilia. Ainda este ano inaugura a exposição individual Satellites no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado – MNAC.
Em 2021 realizou Previsão de Deriva, sobre o qual foi produzido o documentário para televisão Deriva, do Realizador Luis Costa, com estreia no final do ano de 2022.
Ainda em 2021 permanece durante 5 meses nas florestas do nordeste brasileiro onde produz a série Superflora, que foi apresentada pela primeira vez na Galeria Foco em Lisboa em Janeiro de 2022
As suas obras estão representadas na Coleção António Cachola, Museu Nacional de Brasília, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Museu Nacional d e Arte Contemporânea do Chiado – MNAC. Museu d e Arte Contemporânea Armando Martins – MACAM e em diversas coleções privadas.