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AD MIRE
Pauline Guerrier
[18/05/23 - 24/06/23]

Foco Galeria AD MIRE

Les hamadryades I, II, III, IV, V, VI, 2023 

Lã e algodão sobre tela de juta

180×450 cm

Foco Galeria AD MIRE

Komboloï, 2023 (6 partes)

Marchetaria de palha sobre madeira maciça, metal

292x300x25 cm

Foco Galeria AD MIRE

Daphné, 2023 

Seda e algodão sobre tela de juta

160×100 cm

Foco Galeria AD MIRE

Tako Tsubo VI-XVII, 2023 

Vidro soprado, metal

Dimensões variáveis

Foco Galeria AD MIRE

Plexus Solaire I,II, 2023 

Algodão, lã, veludo e alpaca sobre tela de juta, pérolas de vidro

150×90 cm

Foco Galeria AD MIRE

Plexus Solaire II -XIII, 2023 

Aguarela, tinta-da-china e grafite sobre papel Arches, Moldura de madeira, 

vidro museu

47,5×37,5 cm

Foco Galeria AD MIRE

Corde Vocali I, II, III, IV, V,  2023

Seda, algodão e fibra sobre tela de juta

210×55 cm + base

Foco Galeria AD MIRE

Tako Tusbo I, II,  2023 

Algodão, lã, veludo, fibra de basalto sobre tela de juta

120×70 cm

A Galeria Foco tem o prazer de apresentar AD MIRE, uma exposição individual de Pauline Guerrier.
Com curadoria de Anne-Laure Peressin.
Inauguração quinta-feira, 18 de Maio – a partir das 18 horas

Para Pauline Guerrier, bordados, marchetaria de palha, tapeçaria e vidro soprado são todos materiais e gestos que lhe permitem dar corpo às suas emoções.

Estando “a flore da pele”, ter “um nó na garganta” ou “um coração partido”, estas expressões pictóricas estão lá para ilustrar as nossas emoções através de formas. Uma forma de as tornar tangíveis. O nosso corpo é uma cartografia emocional onde se tecem as ligações entre o simples facto de existir e o de conhecer o mundo e outros.

Porque elas nos escapam, as emoções funcionam como uma forma de memória da espécie humana. Se os humanos construíram mitos para traduzir as suas emoções e se inventam através delas, Pauline Guerrier questiona estas relações entre herança, cultura, crença, memória e intimidade.

A mitologia, carregada de motivos e símbolos que personificam a emoção, foi uma das fontes de reflexão para a artista na construção desta exposição: ela viu em metamorfoses uma forma de questionar como as emoções afectam e transformam os corpos.