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De Pequeño Me Comí Un Pony
Diego Machargo
[03/10/19 - 20/10/19]

Foco Galeria De Pequeño Me Comí Un Pony

Vista de Exposição

Foco Galeria De Pequeño Me Comí Un Pony

Vista de Exposição

Foco Galeria De Pequeño Me Comí Un Pony

Pintura Inocente, 2019

Acrílico sobre tela

16×16 cm

Foco Galeria De Pequeño Me Comí Un Pony

Bandera, 2018

Acrílico sobre tela

45×35 cm

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Vista de Exposição

Foco Galeria De Pequeño Me Comí Un Pony

Esta pintura no habla de ti, 2019

Acrílico, pastel de óleo e lápis sobre tela

145,5×177 cm

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Sem Título, 2019

Barro e acrílico.

18,5×7,0x8,4 cm

Foco Galeria De Pequeño Me Comí Un Pony

Vista de Exposição

Foco Galeria De Pequeño Me Comí Un Pony

Sem Título, 2019

Acrílico e pastel de óleo sobre tela

100×100 cm

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Vista de Exposição

Foco Galeria De Pequeño Me Comí Un Pony

Despedida, 2019

Acrílico e pastel de óleo sobre tela

30×30 cm

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Vista de Exposição

Foco Galeria De Pequeño Me Comí Un Pony

Carta, 2018

Acrílico, caneta e carvão sobre tela

69.5×100 cm

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La casa de mi abuela, 2018

Acrílico e pastel de óleo sobre tela

24×18 cm

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Vista de Exposição

Foco Galeria De Pequeño Me Comí Un Pony

Jinete, 2019

Barro e acrílico

16,5×14,0x8,0 cm

Foco Galeria De Pequeño Me Comí Un Pony

Sem Título, 2019

Barro e acrílico

8,7×11,0x6,5 cm

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Vista de Exposição

Foco Galeria De Pequeño Me Comí Un Pony

De pequeño me comí un pony, 2019

Gesso e acrílico

106x82x30 cm

Foco Galeria De Pequeño Me Comí Un Pony

Sem Título, 2019

Acrílico e caneta sobre tela

90×60 cm

Foco Galeria De Pequeño Me Comí Un Pony

Vista de Exposição

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Vista de Exposição

Foco Galeria De Pequeño Me Comí Un Pony

Vista de Exposição

De pequeño me comí un pony é a primeira exposição individual de Diego Machargo na Galeria Foco. Há um ano atrás, neste espaço, tivemos um vislumbre das suas pinturas numa exposição colectiva programada para o Festival Internacional de Cinema Queer Lisboa (O Virus, 2018). Hoje, temos o prazer de entrar com maior profundidade dentro do seu trabalho.Diego abre as janelas à sua prática intimista através de um conjunto de treze pinturas e, em menor número, algumas esculturas. O que nos oferece à vista é o conjunto seleccionado da sua prática dos últimos dois anos. E se aceitarmos o conceito de pintura infinita, tão caro a Diego Machargo no entendimento que faz sobre o seu próprio trabalho enquanto pintor, também para a sensibilização àquilo que se viveu, são as últimas, as mais frescas imagens de uma vida.Se tivesse de apontar um tema central nas suas imagens, diria que são as relações, em particular as suas (amorosas, sexuais, familiares e consigo próprio). Aquilo que o faz pintar, desenhar, dar um corpo tridimensional às suas personagens e dizer frases como aquela que dá nome a esta exposição, sensibilidade potente e transformadora, encontra desculpa nelas.Uma desculpa matreira e experiente, porém. Porque afinal, é por permitir-se ser susceptível às suas relações, que se permite à criação do seu imaginário, formas e figuras investidas de simbolismo. Tal predisposição tem que ver com um certa renúncia. É que ao pintar, Diego, situa- se intencionalmente no interstício do desejo, isto é, entre aquilo que decidimos comer e aquilo que, afinal, renunciamos comer, porque queremos que seja. É uma postura algo inocente e que revela uma certa auto-afirmação aguerrida – aguerrida de imagens.

Curadoria de Tânia Geiroto Marcelino

©Photodocumenta